O rio Jordão liga o lago de Tiberíades (ou mar da Galileia), no norte de Israel, ao Mar Morto, no sul, junto ao deserto do Sinai. Margeia todo o território de Israel a leste e é uma fonte fundamental de água para aquela região.
O Jordão foi extremamente importante na história do povo de Israel, inclusive no ministério de Jesus Cristo. E basta citar dois fatos para comprovar isso. O primeiro ocorreu quando o povo de Israel, saído do Egito e após 40 anos de peregrinação no deserto do Sinai, foi entrar na Terra Prometida e teve que atravessar o Jordão. Para que essa travessia desse certo, ocorreu um milagre parecido ao da travessia do Mar Vermelho, pois as águas do rio Jordão se separaram e Israel passou no leito seco (Josué capítulo 3).
Foi também no Rio Jordão que João Batista exerceu seu ministério e batizou a Jesus (veja mais).
O rio Jordão hoje em dia
A foto acima retrata o grau de poluição que existe hoje no rio. O cenário é desolador – o rio está morrendo, assim como acontece com diversos rios que cortam as cidades brasileiras, como o Tietê, em São Paulo.
Resíduos agrícolas e esgoto são lançados no Jordão em diversos pontos. Barragens nesse rio e nos seus afluentes, como o Jaboque (onde Jacó teve a luta com o anjo), diminuíram radicalmente o fluxo de água, o que está fazendo o mar Morto encolher a olhos vistos. O fluxo de hoje é apenas 4% daquele que existia cerca de 100 anos atrás.
A situação ficou tão grave que o governo de Israel finalmente resolveu agir e lançou um plano para despoluição. Mas como existe uma grande distância entre os planos que os governos formulam e o que é feito na prática, ainda não há qualquer razão para nos alegrarmos.
Vamos pedir a Deus que esse plano resulte em algo positivo, antes que seja tarde demais, e o rio Jordão vire apenas um registro nas páginas dos livros de história e na própria Bíblia.
Com carinho