GRANDE DESCOBERTA ARQUEOLÓGICA SOBRE JESUS

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Uma pequena caixa feita de pedra (ver foto acima), do tipo que os judeus costumavam usar para coletar os ossos de pessoas mortas, está hoje num arquivo em Jerusalém.

Por nove anos ela vem criando a maior celeuma nos estudos arqueológicos porque esse ossuário contém a seguinte inscrição (ver foto acima): “Tiago, filho de José, irmão de Jesus“.São poucas palavras, mas que podem mudar o rumo dos estudos arqueológicos.


A importância do achado

Se o ossuário for autêntico, ou seja se for afastada qualquer hipótese de fraude, esse será um achado arqueológico de enorme importância. Isso porque, embora os nomes Tiago, José e Jesus fossem comuns 2.000 anos atrás, seu encadeamento nessa ordem é muito difícil de ter acontecido com outra família que não a de Jesus. Ainda mais que uma referencia a um irmão num ossuário somente fazia sentido, naquela época, se o irmão fosse uma pessoa de muito maior importância do que a do morto, para quem a urna foi destinada.

Sendo assim, essa pequena caixa seria uma prova concreta da existência de Tiago, o Justo, que liderou o início da vida da igreja cristã em Jerusalém, conforme relatado nos Atos dos Apóstolos. Provaria também a existência de Jesus e do seu pai adotivo, José. Provaria ainda que Tiago era mesmo irmão de Jesus e não primo, como pretendem algumas correntes da Igreja Católica. 

É claro que já conhecemos todas essas informações, mas vê-las confirmadas por uma fonte fora da Bíblia é motivo de grande satisfação. E isso ajudaria a calar a boca de muita gente que diz ser a Bíblia é uma fraude.

A controvérsia
O ossuário foi trazido ao conhecimento público por um judeu, colecionador de antiguidades independente, chamado Oded Golan. Alguns acharam que esse artefato era bom demais para ser verdade e acusaram o colecionador de fraude. Por conta disso, a Autoridade Arqueológica de Israel processou o colecionador durante nove anos. Mas ele resisitiu, apoiado por pessoas que acreditaram na sua história. E a conclusão do julgamento foi a seu favor, pois o juiz não encontrou provas de que o ossuário seja fraudado.

Isso reforçou em muito a posição daqueles que acreditam ser a peça autêntica. A conceituada revista Biblical Archeology Review, na última edição (Julho/Agosto de 2012) disse o seguinte sobre essa controvérsia: 

  • Dois dos mais renomados peleógrafos do mundo – cientistas que estudam o tipo de letras usadas na antiguidade –, Ada Yardenit e Andre Lemaire, concordam que a inscrição é autêntica. 
  • Não há duvida sobre o ossuário em si, que todos concordam ter pelo menos 2.000 anos. 
  • Foi encontrada patina causada pelo tempo dentro das letras da inscrição (inclusive da última palavra). Se as letras tivessem sido feitas recentemente, essa patina não existiria, pois não há como forjá-la.

Para a revista, portanto, o ossuário é autêntico. Importantes estudiosos, como Ben Witterington, também acreditam que a peça é autêntica (tanto assim que ele chegou a escrever um livro sobre o assunto, que está traduzido para o português). Já outros como Lawrence Geraty, acham que não. 

Embora a balança tenha pendido para o lado daqueles que defendem a autenticidade do ossuário, a polêmica está longe de acabar. E o editor da revista que citei acima, Herschel Shanks, ele mesmo figura muito respeitada no meio arqueológica, reconhece que ainda vai passar algum tempo antes de haver uma aceitação ou rejeição definitiva dessa importante e controversa descoberta.

Eu estou convencido. E você, o que acha?

PS Ainda bem que não foi achado nenhum osso. Imagine a confusão que daria, com pessoas tentando reproduzir o DNA de Jesus. 

Com carinho

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