Frequentemente somos pressionados pelos ateus a provar nossas crenças. A defender o cristianismo. E muitas vezes não é fácil fazer isso, embora haja muitos argumentos fortes a favor da nossa fé. Mas, nós não precisamos ficar sempre na defensiva, nos justificando. Podemos também partir para o “ataque”, fazendo questionamentos aos ateus.
Afinal, o ateísmo é uma crença como qualquer outra e ela precisa ser provada, tanto quanto a nossa. Os ateus creem que tudo é material e que as leis naturais (como as que regem a física) explicam tudo que existe. Como não haveria um Criador, um ser controlador do universo, tudo que existe foi obra do acaso. E, em consequência disso, não há propósito em nada, inclusive na vida dos seres humanos. Finalmente, os ateus ainda creem que a única forma de obter conhecimento verdadeiro é através dos métodos da ciência. Nenhum outro caminho seria válido.
A seguir, apresento algumas perguntas embaraçosas que podem ser feitas para os ateus visando questionar suas crenças. E são embaraçosas porque os ateus não têm respostas adequadas para elas. Vejamos quais são elas:
1) Como o universo começou?
A ciência ensina que o universo teve início na expansão de um “ovo” cósmico, formado de energia concentrada – o chamado Big Bang. Ora, de onde veio esse “ovo” e que força o colocou no lugar?
2) Por que as leis do universo são racionais?
Se o universo foi formado por acaso, como explicar que tenham sido geradas leis tão precisas e racionais que podem ser descritas com base em equações matemáticas? Afinal, o acaso nunca gera esse tipo de resultado.
3) De onde veio o código genético?
A complexidade do código genético existente no núcleo das células humanas é tão grande, mas tão grande, que não haveria tempo suficiente para ele ser desenvolvido com base em tentativa e erro, ou seja, por acaso. Isso é verdade mesmo considerando uma idade de 14 bilhões de anos para o universo.
4) Como é possível o livre arbítrio humano num mundo criado pelo acaso?
Se tudo é obra do acaso, quem deu ao ser humano a capacidade de pensar por conta própria e de fazer suas próprias escolhas, o chamado livre arbítrio?
5) Como surgiu a consciência no ser humano?
A teoria de Darwin sozinha não consegue explicar esse “salto” de qualidade. Ou seja, a passagem de uma espécie de animais (os seres humanos) de seres irracionais para seres conscientes, inclusive da própria realidade.
6) Como provar que o mundo espiritual não existe?
Os ateus alegam que o mundo espiritual não existe. Para eles, só haveria o mundo material. Mas, a ciência, a única forma de obter conhecimento verdadeiro para os ateus, não tem como validar essa hipótese. Afinal, seus métodos somente têm validade no mundo material. Portanto, a afirmação que o mundo espiritual não existe não pode ser provada cientificamente. É uma simples crença dos ateus. É uma simples questão de gosto.
7) Como qualificar Jesus?
É voz unânime, mesmo entre os ateus, que Jesus foi uma das maiores personalidades que já viveram, por conta do seu exemplo de vida e seus ensinamentos admiráveis.
Ora, também está estabelecido, que Jesus declarou ser Deus. Sendo assim, somente há três alternativas para avaliar essa declaração dele: Ele mentiu deliberadamente, Ele estava louco (enganado) ou Ele falou a verdade. Não há outra alternativa possível.
Afirmar que Jesus mentiu deliberadamente contraria totalmente seu exemplo de vida e seus ensinamentos. Nada do que Ele fez dá margem para sancionar a ideia que Jesus fosse uma fraude dessas dimensões.
A outra alternativa é pensar que Jesus era louco, ou seja, ele errou naquilo que afirmou, mas agiu de forma honesta. Ora, como conciliar a loucura ou um engano profundo dele com a percepção genial das coisas e a sabedoria imensa que Ele revelou? Uma coisa não bate com a outra. Não parece haver qualquer sentido nessa conclusão.
Ora, se não há condição de declarar Jesus uma fraude ou um louco, só resta a hipótese que ele falou a verdade sobre si mesmo. Portanto, Ele era mesmo quem disse ser.
Com carinho