Existe um livro muito interessante, escrito por Norman Geisler, cujo título já diz tudo: “Não tenho fé suficiente para ser ateu”.
A tese que originou o livro é que os ateus têm também uma forma de fé, pois acreditam que o universo físico é tudo que existe e que não foi necessário haver uma força maior (Deus) para sua criação. Os ateus ainda acreditam que, não havendo um criador, o universo é fruto do mero acaso.
Parece-me que essa é uma crença e tanto. E muito, mas muito, mais difícil de sustentar do que a fé em Deus.
Recentemente, li um artigo numa revista científica e fiquei surpreendido quando o autor, um cientista ateu, defendeu um ponto de vista parecido. Ele reconheceu que praticamente todos os aspectos do mundo moderno são governados por equações matemáticas que traduzem leis físicas.
Por exemplo, os chips de memória dos computadores, hoje presentes em tudo, de celulares a fogões, nunca poderiam ter sido projetados sem uma equação chave da mecânica quântica, descoberta por um homem chamado Schrödinger. Os sinais de rádio, televisão, telefone celular, etc, não poderiam existir sem as equações descobertas por Maxwell. Os transportes (carros, aviões, satélites, etc) dependem das leis do movimento descobertas por Newton. A transmissão de calor é dominada pela transformada de Fourier. E assim por diante.
Sem a descoberta dessas inúmeras leis físicas, e sua codificação em equações matemáticas, a maior parte da tecnologia moderna não existiria.
Agora, é razoável imaginar que tudo isso foi gerado pelo acaso? Que não havia uma mente extremamente poderosa por trás? Confesso que não tenho fé bastante para crer nisso.
Portanto, parece lógico admitir que houve sim uma mente por trás de toda essa ordem e é a essa mente, infinitamente poderosa, que chamamos de Deus Criador.
Lembre-se disso quando conversar com um ateu. Faça esse raciocínio para ele. Você poderá ajudá-lo a entender uma verdade que talvez nunca lhe tenha ocorrido.
Com carinho